terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Carta de sinceridade


Fico aqui pensando, me perco em meio a essa concatenação de sentimentos que você me desperta, procuro palavras, me desespero em busca de explicações, queria saber dizer o quanto te amo, queria ter algo pra comparar, e uma unidade de medida que pudesse determinar o tamanho do meu sentimento, e no fim, acabo por perceber que seria muito pequeno o meu amor se pudesse ser medido ou definido em meros centímetros, que de nada valem ao coração.
Tanto são desimportantes, as medidas, que nem a distância é capaz de lhe tirar do meu coração. Tanto são desimportantes, que a cada dia meu amor por você só faz crescer, e se tornar mais e mais essencial à minha sobrevivência, à minha felicidade, que só se tornou completa e verdadeira naquela manhã ensolarada de um sábado, quando te conheci.
Os dias passam, à noite, às vezes, eu choro de saudade, ao telefone tento me segurar, mas o sussurro doce da sua voz faz meu coração apertar de tanta vontade de te abraçar, de poder brincar com seus cabelos, e te bagunçar toda te dando um abraço apertado, daqueles que a gente dá com a intenção de nunca mais soltar.
Ah, nenê, quem dera você fosse capaz de perceber a imensidão de tudo que há aqui dentro. Tantas coisas boas que tenho pra lhe dar, tantos sorrisos teus, que quero só meus. Sem atrasos, sem tempo certo pra terminar. Não procuro mais razões pra explicar meu amor por você, simplesmente me joguei, quando segurei a sua mão, sem medo de me perder. E hoje já nem me imagino mais sem suas mãos segurando as minhas, me guiando ao nosso futuro. Eu te amo!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Antes de ti, agora eu sei, andava atropelando meus sonhos, e passando por cima da minha felicidade. Por muito tempo estive fraco, e ao ver o teu sorriso criei forças pra seguir em frente, e a cada manhã que acordo contigo em meus pensamentos, o sol se preenche de um brilho mais intenso, e me faz ver o quanto é bom viver.

Ao teu lado, encontrei a força que eu precisava pra vencer todos os meus obstáculos, e me permiti novamente sentir, me permiti entregar-me a uma paixão, e ter palavras suaves escorrendo da minha caneta, palavras que brotam do fundo da alma, que fazem meu coração bater contente.
Rezo a Deus todas as noites, antes de pegar no sono, pedindo pra que esses dias sejam os primeiros de uma vida inteira ao teu lado. E essa distância, como dói. Mas meu conforto está em saber que sou teu, e que és minha, como jamais nenhuma outra foi. Conforta-me o fato de eu saber que faço parte da tua vida e saber que já és também um pedaço de mim, o mais bonito, o mais doce.
Há quem diga que pra sempre é muito tempo, mas, sem dúvida alguma, eu aceito passar esse “muito tempo” ao teu lado, porque tu és a personificação de todos os meus sonhos, de todos os meus anseios, e de tudo aquilo que me faz feliz. Meu nenê, minha namorada, minha noiva! Tudo, te tornaste o meu tudo, e despertaste em mim coisas que ninguém jamais conseguiu e nem conseguirá despertar. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Inexplicável


É um sentimento que não se explica. Tudo começou do nada, com uma simples conversa, meras palavras jogadas ao vento que qualquer um poderia escutar, qualquer um, mas foi você quem escutou. Agora já não passo mais um minuto sem você no pensamento.
Quero cada vez mais e mais palavras, mais carinho, mais conforto. Você surgiu na minha vida como um anjo. Ao seu lado me sinto seguro – estou seguro. Hoje tenho a resposta àquela velha pergunta “o que vai ser quando crescer”, tenho vontade de gritá-la: eu vou me casar com ela!
Quando conversamos, meu mundo para de girar, e é em você que eu tenho pensado todas as noites antes de pegar no sono. Parece loucura, mas já tenho uma vida inteira planejada, ao seu lado; mesmo sabendo que posso me decepcionar, ou, pior ainda, te fazer sofrer, mas tenho apenas vontade de viver o presente, e imaginar um futuro bom, ao teu lado!
Você se tornou um dos meus vícios, a droga que mais me faz bem. Viciei, tanto, mas tanto, ao ponto de já não saber mais viver sem. E essa distância, como dói, porque em tão pouco tempo já gosto tanto de você. Quando estou contigo, esqueço meus problemas, nada me abala, você é meu ancoradouro.
Amo seu jeito, e acho tão fofinho teu ciúme. Lembre-se: jamais vou te trair, jamais te abandonarei. Sou teu, só teu. Te quero minha, e de mais ninguém. Somos um do outro. E mesmo que o destino nos dê rumos diferentes – rezo pra que não aconteça – pode ter certeza de que eu nunca vou esquecer a menina mais doce que já entrou na minha vida.

Marota


Não, menina, por favor. Não me olhe com esse olhar maroto. Desvia de mim o teu sorriso torto. Essas coisas – tuas coisas – me encantam tanto, você não faz idéia do quanto. Por favor, não me faça acreditar que as estrelas não morreram, me deixa aqui, pensando que o sol também não volta.
Não, menina, por favor. Não pega a minha mão, eu não mereço. Desvia de mim o teu carinho, pois sou tão imperfeito, não mereço – não te mereço. Corre, menina, corre enquanto ainda há tempo, corre por enquanto, corre rápido, ou devagar, se insistir em me deixar te alcançar. Mas não, não queira, por favor.
Não me deixe existir pra você, não queira voar ao meu lado. Tenho medo de cair, tenho medo de te derrubar, vai doer, e vai doer em mim. Não seja má, menina, faça o que lhe peço. Desvia de mim teu olhar maldoso, tão apaixonante. Não entoa teu falar doce e manso ao meu ouvido, não agora.
Preciso-te. Não te quero. Não me pergunta se meu amor vai crescer. Eu não sei, eu não quero. Fica quieta, não me olha, não fala nada. Deixa o tempo nos guiar. Deixa o tempo nos perder. Não, não deixa! Preciso-te. Quero teus olhares e tua voz doce ao meu ouvido. Quero teu coração pra mim, e o meu pra ti.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Jude!


Um arlechino e duas colheres, por favor!
Traz também uma água – com, ou sem gás?
Olhando firmemente em seus olhos, perguntei.
Com gás! Gelo, e uma rodela de limão.
O garçom pediu licença.
Ficamos nós sentados ali, à mesa do restaurante era tudo mais bonito.
Posso dizer que até a vida começara a fazer sentido – ou não.
Fotos, sorrisos, cumplicidade, amizade.
Jude e eu.
O vento soprava, fazendo dançar seus cabelos vermelhos,
E vendo aquele balé colorido, pensei...
Pensei no quanto é forte o amor de amigos.
E quão imprevisível é a chegada de alguém especial.
Pensei no quão dolorosa seria a despedida,
E por um momento uma lágrima quase escorreu, teimosa.
Um jogo de boliche, duas cervejas, sorrisos.
Novamente pensei,
E uma lágrima teimou de novo.
Repensei, aliás, na importância que tem uma amizade,
E no quanto ela pode se tornar gigante,
Quando duas almas são congênitas,
Não pelo nascimento, mas pelo laço que as une depois de evoluídas.
Uma caminhada, uma corrida pra alcançar o ônibus
Uma despedida apressada...
Tantos planos, tantas coisas,
Nossas coisas.
Felicidade, Jude, obrigado por ela!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Reflexos de dor


Hoje pela manhã, ao acordar, sentei-me só ao lado de uma xícara de café puro. Vislumbrei meu semblante, cansado, pelo reflexo da janela, despi-me de minhas alegrias, e inventei algum problema, qualquer, para poder viver.
Acendi meu primeiro cigarro do dia. Fumegando, sentia a brasa queimar, além do papel, o meu coração, tão dolorido, tão desesperado. O aroma do café misturou-se com meus devaneios, trazendo um ar de graça a coisas tão torpes que se passam pela minha cabeça.
O sol começava a tomar conta da sala de jantar, sentia tudo esquentar, mas meu coração, oh, o meu coração ficava cada vez mais frio, como se ali dentro só existisse gelo. Nem a angústia da dor me é capaz de fazer soluçar, tudo passa sem som, sem brilho, sem palpe.
Passa a vida, como passa o calor do café. Esfriam os corpos, perfumes se perdem, o sol morre, a noite fria chega, chega numa manhã quente de janeiro. Abre os olhos. O sol brilha lá fora. Aqui dentro a lua gélida se faz luminosa, e tão grandiosa.
Lua que outrora foi sol, que em outros tempos aqueceu o meu amor. Hoje é lua, é dor, é desamor. Loucura. No mar frio das emoções que tenho agora, vejo meu rosto desfigurado, quem sabe cansado, atormentado. Vejo reflexos de dor.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Crença


Não sei o porquê, mas sempre acreditei que, um dia, mesmo que distante, alguém acabaria se apaixonando por este meu sorriso torto. Sempre acreditei que alguém se encantaria pelo meu jeito irônico de ser, e que precisaria ouvir a minha voz antes de dormir, e querer o meu bom dia pra começar bem a sua rotina.
Sempre pensei que alguém se disporia a carregar comigo as minhas dores, e me trazer um pouco de paz. Alguém que também aceitaria as minhas falhas, perdoar meus maus entendidos, respeitar meus silêncios e fazer por onde merecer o meu apego. Alguém com quem eu poderia ter brigas exageradas, mas que nunca me abandonaria.
Alguém que iria me fazer conhecer a palma da sua mão, decorar cada detalhe, e deixar ali as marcas dos nossos dedos entrelaçados. Alguém que me faria chorar, e vice-versa, mas que, porém, acolheria meus erros e recolheria as minhas lágrimas. Alguém que me odeie num dia e me ame no outro, ou que, talvez, volte a me amar no mesmo dia.
Sempre procurei alguém, e acreditei nessa busca, que invadiria meu corpo todos os dias, me trazendo sensações únicas. Um alguém que me levaria junto, toda vez que partisse. Que me faria bambolear entre a vida e a morte em frações de segundos de amor. Um alguém cuja a alma me pertença, desde sempre até sempre.
Um dia, creio, um encontro acontecerá, encontro o qual só os olhos e os corações registrarão. Um dia, alguém anulará todo o resto, todas as angústias, todas as dores, sofrimentos que passaram, um dia esse alguém vai chegar. Esse alguém vai chegar, e eu descobrirei, sem hesitar e rápido, que esse alguém não poderia ser outro alguém, nem poderia ser de mais ninguém, e nem eu.