domingo, 12 de fevereiro de 2012

Jude!


Um arlechino e duas colheres, por favor!
Traz também uma água – com, ou sem gás?
Olhando firmemente em seus olhos, perguntei.
Com gás! Gelo, e uma rodela de limão.
O garçom pediu licença.
Ficamos nós sentados ali, à mesa do restaurante era tudo mais bonito.
Posso dizer que até a vida começara a fazer sentido – ou não.
Fotos, sorrisos, cumplicidade, amizade.
Jude e eu.
O vento soprava, fazendo dançar seus cabelos vermelhos,
E vendo aquele balé colorido, pensei...
Pensei no quanto é forte o amor de amigos.
E quão imprevisível é a chegada de alguém especial.
Pensei no quão dolorosa seria a despedida,
E por um momento uma lágrima quase escorreu, teimosa.
Um jogo de boliche, duas cervejas, sorrisos.
Novamente pensei,
E uma lágrima teimou de novo.
Repensei, aliás, na importância que tem uma amizade,
E no quanto ela pode se tornar gigante,
Quando duas almas são congênitas,
Não pelo nascimento, mas pelo laço que as une depois de evoluídas.
Uma caminhada, uma corrida pra alcançar o ônibus
Uma despedida apressada...
Tantos planos, tantas coisas,
Nossas coisas.
Felicidade, Jude, obrigado por ela!

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