Fico aqui
pensando, me perco em meio a essa concatenação de sentimentos que você me
desperta, procuro palavras, me desespero em busca de explicações, queria saber
dizer o quanto te amo, queria ter algo pra comparar, e uma unidade de medida
que pudesse determinar o tamanho do meu sentimento, e no fim, acabo por
perceber que seria muito pequeno o meu amor se pudesse ser medido ou definido
em meros centímetros, que de nada valem ao coração.
Tanto são
desimportantes, as medidas, que nem a distância é capaz de lhe tirar do meu
coração. Tanto são desimportantes, que a cada dia meu amor por você só faz
crescer, e se tornar mais e mais essencial à minha sobrevivência, à minha
felicidade, que só se tornou completa e verdadeira naquela manhã ensolarada de
um sábado, quando te conheci.
Os dias passam,
à noite, às vezes, eu choro de saudade, ao telefone tento me segurar, mas o
sussurro doce da sua voz faz meu coração apertar de tanta vontade de te
abraçar, de poder brincar com seus cabelos, e te bagunçar toda te dando um
abraço apertado, daqueles que a gente dá com a intenção de nunca mais soltar.
Ah, nenê, quem
dera você fosse capaz de perceber a imensidão de tudo que há aqui dentro. Tantas
coisas boas que tenho pra lhe dar, tantos sorrisos teus, que quero só meus. Sem
atrasos, sem tempo certo pra terminar. Não procuro mais razões pra explicar meu
amor por você, simplesmente me joguei, quando segurei a sua mão, sem medo de me
perder. E hoje já nem me imagino mais sem suas mãos segurando as minhas, me
guiando ao nosso futuro. Eu te amo!
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