quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Na inconstância, minha essência, as palavras soltas caem no vento, se deixando levar, tentando exprimir minha dor. Decepções, amargura e tanto dissabor, coisas boas que viraram pequenas lembranças docemente atrozes, de um passado outrora tão belo e verdadeiro. Nesse meu mundo, agora tão bagunçado, tudo está fora do lugar, pensamentos perdidos e sentimentos solitários. No meu leito, à noite, tudo se faz escuridão, não mais pela luz apagada, mas também pela sombra que me invade sem cessar. Quisera eu ver o mesmo brilho nas estrelas, quisera eu poder ter os beijos que preciso, sem ter medo de chegar no lugar em que sei que eles estão. Pudera tudo ser como um dia foi e, certamente, não mais será.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quem há de me obrigar,
Um dia,
A me acostumar
Sem querer,
Com a tua ausência?
Uma cama vazia,
Um coração quebrado,
Vozes caladas,
Vidas estilhaçadas.
Coisas pequenas,
Que restaram do que,
Um dia,
Fora tudo,
Do mais belo,
Mais Puro,
Mais verdadeiro.
No peito essa dor,
Tamanha mágoa,
Essa mágoa de amor.
Amor ferido,
Orgulho sem pudor,
Também ferido
Pela dor do amor.
Amor tão grande,
Tão frágil.
Tão febril,
E, agora, tão frio.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A vida como ela é...

Às vezes a gente se joga e se quebra porque, na realidade, o chão é duro quando a gente encontra com ele. Mas a vida é feita de riscos, ela maltrata, te pega pelos cabelos e te chaqualha, te faz acordar nos momentos de dor, pisa no teu pescoço, e grita na tua cara: "aqui os fracos não têm vez!", e só te resta levantar, e com o coração em mil pedaços sorrir, pra continuar a caminhada, até encontrar outro abismo pra se jogar, de cara, com toda a força.
Nem sempre a gente tem o ímpeto de se jogar com tanta força, porém, mesmo sem querer, é necessário; e se tu não vai por si só, a vida chega e te empurra, faz o tombo ser mais violento, e faz os cortes serem mais profundos. É isso aí, meu amigo, a vida não perdoa quem brinca, com ela é tudo ou nada. Depende das nossas atitudes, pois são elas que definem o tudo ou o nada, que às vezes vêm disfarçados, um do outro. Um tudo vazio, ou um nada repleto de surpresas boas.

O que não fazer...

Jamais se faça desapego, não deixe oamor escapar, não faça por onde aprender a valorizar o que você tinha, por não ter sido capaz de dar valor no momento em que possuiu de verdade. Dói muito mais na pessoa que parte, ver tudo que sentia se esvair no chão causa uma náusea tremenda, uma dor impossível de descrever.
Jamais julgue um erro, tenha ciência de que você também errou, e por errar está onde está agora. Jamais esqueça de perdoar, pois todo ser humano é passível de cometer erros, sem exceções. Eu errei, você errou, continuaremos errando, até chegar o momento certo de acertar, e isso só depende de nós.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Só depende de mim


“E se…?”, questionamento maldoso, que nos faz vacilar quando há uma decisão importante a tomar. Mas quem, além do tempo, e das circunstâncias das nossas atitudes, poderá dizer o que vai acontecer? Não há porquê para se perguntar “e se….?”, a vida é muito curta pra quem tem coragem de bater de frente com os acontecimentos, essas pessoas abençoadas não têm medo do que pode vir a acontecer, e ninguém deveria, porque nada acontece ao capricho do acaso. São nossas atitudes e nossas palavras que definem toda a nossa vivência entre os outros seres que nos cercam. 
Já para aqueles que se questionam, e se deixam tomar pelo medo, a vida passa vagarozamente, cheia de tédio, e sem qualquer emoção, ou motivo. São essas pessoas donas de vidas miseráveis, onde o “e se…?” toma conta: “e se eu tivesse feito quilo?”; “e se eu não tivesse falado?”; “e se eu tivesse aceitado?”. O medo lhes toma de forma aniquiladora, paralisa tudo, e qualquer coisa lhes faz tremer. 
Somente cabe a cada um saber o que realmente fazer, se deve temer a tão temida força do destino, ou propriamente fazê-lo ao seu modo. Eu já sei que não quero ser dono de uma vida miserável, mas sim de um destino feito por mim, de acordo com minhas vontade e caprichos, sem nada de acasos, somente meus planos, meus anseios e minhas conquistas, sem nada de “e se…?”, tão somente eu e quem eu escolher pra trilhar comigo esse caminho. Só depende de mim.

Breve ensaio sobre perfeição


Nem tudo pode ser eternamente perfeito, a não ser que tenhamos como conceito de eternidade tão somente o momento enquanto duram as alegrias e tristezas da vida. Podemos ser felizes eternamente, em um lapso de tempo, questão de segundos, podemos fazer disto o tão sonhado “pra sempre”; podemos petrificar nossas mágoas, que não duraram tanto, e fazê-las eternas do mesmo modo, mas então, fica a dúvida: o que realmente vale a pena eternizar? Dores, tristezas? Ou as nossas alegrias, nossos momentos em que o riso foi a única coisa que poderia sair de nós?
Tudo na vida passa, numa revoada, tudo vai embora, e permanecem lembranças de bons e maus momentos. Lembranças de coisas que nos fizeram sorrir, e também nos fizeram chorar… mas, então, vem o questionamento, novamente: Por quê vale realmente a pena fazer a eternidade real?
Numa vida-aeroporto, as pessoas vêm, deixam marcas, algumas boas, outras nem tanto, mas não há quem parta sem deixar nada; mesmo os que não nos deixam lembranças agradáveis, de um dado momento, sabemos que algo bom realmente existiu, e deve permanecer, isso sim, na nossa eternidade.
E o que nos faz seguir, vacilando, mas indo, é a tão sonhada plenitude da vida, que parece tão, mas tão difícil, que muitos desistem, e se contentam apenas com a medíocridade do orgulho, porque perderam pessoas realmente especiais, e não tem coragem de ir atrás, e fazer um novo começo, sem final. Puro orgulho, que machuca, faz sofrer, e termina com os corações. Expectativa de vida frustrada, e impossível de ser mudada de outro modo que não seja a aceitação de que nada é perfeito, e que tudo tem uma solução. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nós da vida...

É mesmo assim, a todo momento a vida nos surpreende, quando pensamos ter encontrado o sossego de verdade, algo, ou alguém, aparece e te deixa inquieto, sem palavras, e te faz repensar todas as coisas que vinha dizendo, e reavaliar todas as coisas que pensava sentir. Essa "coisa" acontece, e te confunde, te deprime, e oprime, obrigando a decisões drásticas, sob o risco de perder o que é verdadeiro. Enquanto um amor te abandona num caminho, do qual você acaba gostando, e não desistindo de seguir e que, às vezes, parece errado, mas se você conseguir analisar a situação, de fato, verá que o mundo gira, 360º certinhos, e de um modo ou de outro, a vida te traz quem realmente te merece. Por mais que a decisão seja difícil, dificílima, aliás, ela é necessária, pois é dela que vem a nossa tão desejada utopia da felicidade. A vida acaba por te surpreender, nos últimos instantes de um ano que acaba, te faz mudar de desejos no último minuto antes da virada da meia noite, te faz querer que aquilo se torne verdade, como nunca nessa vida desejou qualquer outra coisa. É.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Coisas que quero, pra ti...

Vou te pegar no colo, te abraçar, te mandar mensagens de madrugada, dizer que sinto saudades de ti, mesmo estando há apenas alguns minutos sem te ver, vou te beijar na testa, te elogiar, te surpreender, bagunçar teu cabelo, vou te fazer sorrir, te levar pra passear, te amar! Vou te fazer se sentir única, jamais te farei chorar e, prometo, vou fazer isso ser muito, muito mais do que um simples sonho.