segunda-feira, 14 de junho de 2010

Momentos


Sim, eu já chorei...
Mas já ri muito mais.
Frio? Sim, já senti...
Mas, felizmente, tive alguém para me aquecer.
Também já caí muito...
Mas em cada queda, juntei minhas forças e consegui levantar novamente.
Paixões? Tive algumas, ora, sou um ser humano normal.
Sim, eu sei, também já quebrei a cara com elas, com a maioria.
Porém, não posso me queixar, sei que fiz alguém sofrer, por não saber corresponder.
Eu já tomei banho de chuva!
Fiquei com a alma limpa...
Lhe aconselho que experimente!
É óbvio que já me queimei, com isso aprendi que não se deve brincar com o fogo.
Já falei coisas, das quais me arrependo.
Já perdi pessoas importantes.
Já conheci pessoas que levarei pra vida toda.
Uma vez eu me cortei, e fiquei com uma cicatriz minúscula na mão direita.
E sei o quanto doi quando é o coração que está ferido.
Já nadei no mar, num rio e numa piscina cheia de cloro...
E aprendi, que o que faz de cada um desses lugares especial, não é a coloração, nem o tratament da água, mas sim, a companhia dos amigos.
Comi doces, salgados...
Enchi a boca com morangos...
Mas também já mastiguei pimenta.
Vi vários filmes...
E o que mais me interessa, é o da vida.
Escutei muita música...
Já fui do coral da igreja,
E já fui vocalista de uma banda de rock.
Dancei no sereno com uma namoradinha...
E fugi quando vi o pai dela.
Roubei flores...
Escrevi cartas apaixonadas, que até hoje, habitam as minhas gavetas.
Escrevi bilhetes desaforados, que iinfelizmente acabram chegando ao seu destino.
Já tive um cachorro, um gato, um passarinho, um peixe...
E também já quiz ter um tigre e um elefante.
Fui criança...
Fui adolescente...
Nem cheguei a ser adulto um dia, pois hoje sou criança novamente...
Só para poder me divertir olhando a vida passar.
Ah! Quase esqueci...
Já tomei um porre de champagne...
Já pulei carnaval, completamente bâbado, abraçado aos amigos, que nem de longe pareciam sóbrios.
Já ri quando não podia,
E já fiquei sério porque não entendi uma piada.
Já dirigi sem carteira.
Tirei fotos com estranhos, que naquele momento, eram meus amigos de infância.
Fiz compras... e acabei tendo que deixar metade no caixa, porque o dinheiro não alcançou.
Fui num velório...
Mas fui mais vezes à maternidade.
Já tomei banho frio...
E corri pelado pela casa.
Briguei com meus irmãos...
Me sentindo o dono da verdade,
E tive que engolir todo o meu orgulho,
E pedir desculpas.
Toquei a campainha e corri, várias vezes...
Hoje, só me resta o desejo de voltar no tempo, e fazer tudo outra vez.
Hoje, me divirto com todas as experiências que ganhei, embrulhadas em papel dourado, pela vida... e espero que todos possam ganhar esses presentes, como eu.
Para poder aprender, como eu aprendi. Para ser feliz, como eu fui e ainda sou. Para amar a vida, como eu amo. Para vivê-la intensamente, assim como eu a vivo. Pois ela é muito, para passar despercebida.

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